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Mostrando postagens de abril, 2011

Guardando as cornetas...

Aproxima-se mais um jogo decisivo do Campeonato Paulista. Parte considerável da mídia muito se esforçou para criar um clima de guerra, divulgando boatos, enaltecendo os méritos do adversário e desmerecendo nosso time. “Venderam” e “trocaram” jogadores, “criaram” problemas para a construção do nosso estádio, levantaram suspeitas sobre o sorteio da arbitragem e plantaram notícias que julgaram ser capazes de nos desestabilizar emocionalmente. Botaram pilha no limite da razoabilidade... O adversário, por sua vez, não ficou atrás. Quebrou acordo de cavalheiros, corneteou o sorteio da arbitragem, botou pressão em cima do árbitro, reduziu nossos ingressos para 5% do total... Enfim, esperneou mais que cabrito amarrado para o abate. Ou porco...   É nesse clima que vamos para o derby em busca da nossa classificação para a final. Neste momento tão importante e decisivo, não podemos entrar na deles, não podemos permitir que eles nos desestabilizem. Ignoremos as provocações, apoiando nosso time, qu

Acordo de cavalheiros é próprio de cavalheiros

Alguém ficou surpreso com a quebra do acordo de cavalheiros pelo nosso adversário da semifinal? E com as ameaças de levarem o jogo para o Estádio do Jardim Leonor ou para o interior? Interessante é que os mesmos que nos acusam de sermos sem teto têm medo de jogar no Pacaembu, porque lá é a casa do Corinthians. E, se eles se auto proclamam superiores a nós, por que todo esse medo de jogar no Pacaembu e da nossa torcida ocupar o tobogã? E por que não assumir que foram eles que decidiram nos destinar só 5% dos ingressos e que só usaram o Ministério Público e a Polícia como desculpa? Mas, uma coisa ficou muito clara. Quando se trata do Timão, os adversários tornam-se inimigos e quem não é Corinthians é anti corinthiano.  Aí não existem acordos nem cavalheiros. Isso só acontece porque nossa camisa amedronta, nosso escudo pesa e nosso nome assusta. Aqueles que se acham os melhores tudo fazem para reduzir os danos, para amenizar o confronto, para evitar qualquer possível vantagem, para tent

Superar as dificuldades com mais treinabilidade

Superamos o 1º obstáculo, com algumas dificuldades, com certo sufoco e com o susto e o fantasma dos pênaltis rondando nossas cabeças. Para a passagem para a semifinal valeu o resultado. Para o sucesso nesta fase, muita coisa ainda precisa ser corrigida. Todos vimos que o jogo não foi nenhuma maravilha, embora o time tenha melhorado em relação aos jogos anteriores. A entrada do Bruno César devidamente posicionado deu outra consistência à armação. O time mostrou muita raça e disposição, buscando a vitória com a velha garra corinthiana. O 1º gol saiu de uma bela triangulação do Dentinho, Paulinho e Liedson e o 2º de um passe do Chicão para o William finalizar com a categoria de um craque.  Mas, nem tudo foram flores. No caminho, também encontramos espinhos, muitos deles colocados por nós mesmos. A afobação e a ansiedade prejudicaram várias jogadas, acarretando erros de posicionamento, de passes e de finalizações. O descontrole do Júlio César depois do gol foi evidente. Quanto à atuação d

Corinthians rumo ao Oeste

Iniciando a fase decisiva do Campeonato Paulista, o Corinthians enfrentará o Oeste às 18h30m, sábado  no Pacaembu. Temos time para vencer e até para golear. Embora nossa superioridade técnica seja indiscutível, precisamos entrar concentrados para evitar uma roubada de bola do adversário, que deve vir fechadinho, a espera de uma vacilada nossa para sair num contra ataque rápido. O time não pode se afobar, mesmo se tomar um gol no contra ataque. Tem que ter paciência, trabalhar a bola, não errar passes e evitar chutões, pois nossos atacantes são baixos e a bola acaba ficando com os zagueiros deles. Na defesa, espero que o Castan esteja num bom dia e não repita o que fez no jogo contra o São Caetano. Ficaria mais tranquila com o Paulo André na zaga, que é mais técnico, mais experiente, muito bom no cabeceio e poderia ser mais efetivo nas jogadas de bolas paradas. No meio campo, com a entrada do Bruno César o time ganha qualidade na armação, agilizando a chegada da bola ao ataque. Mesmo as

Força Adriano!

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Adriano passa por mais uma prova dolorosa em sua carreira e em sua vida pessoal. Em pleno recomeço, uma nova lesão afasta-o dos campos por mais cinco meses. No momento em que se aproximava sua volta aos gramados, suas esperanças e a de mais de trinta milhões de loucos foram frustradas e seus gols adiados. Jogador talentoso mas polêmico, sua contusão causou reações antagônicas, variando da indiferença e regozijo à lamentação e solidariedade. Por mais estranho que possa parecer, houve inclusive aqueles que se alegraram com o ocorrido, embora a maioria, tenha solidarizado-se com o jogador. Aqueles que estão detonando o Adriano e até se divertindo com o ocorrido, demonstram que não são apenas anti corinthianos, mas que são, também, desumanos. Revelam uma total incapacidade de serem fraternos e solidários. Tais como urubus que vivem de carniça, regozijando-se com a dor alheia e desejando o mal àqueles que torcem por um time diferente dos seus, apresentam um comportamento cruel . Coloca

Santo André 0 Corinthians 2 - Pós jogo, valeu o teste

Num jogo que para o Corinthians valia o 3º lugar na tabela para fugir da Ponte Preta, o terror dos quatro grandes do Campeonato Paulista, o resultado foi o previsível e o esperado. Jogando com o time reserva contra o rebaixado Santo André, o jogo nada teve de empolgante, a não ser no final, quando o 3º gol do Santos ameaçava-nos com o 4º lugar e com uma possível travessia da Ponte. Mas, a abençoada cabeça do Edno, num revival da sua boa fase na Lusa, colocou-nos em outro caminho. A escalação do time reserva foi justificada pelo treinador pela necessidade de colocar todo o elenco em situação de jogo para as próximas fases. Na prática, foi também uma oportunidade para verificar o desempenho individual de cada jogador, um teste para o final do Paulista e para o Brasileirão. Tais objetivos já foram parcialmente prejudicados pela ausência de dois jogadores que ainda não haviam jogado, Elias Oliveira e Nenê Bonilha. Elias não entrou em campo e Nenê Bonilha entrou faltando 30 minutos para

Pré jogo. Santo André X Corinthians

Defendendo o 3º lugar na 1ª fase do Campeonato Paulista, o Corinthians enfrentará domingo o rebaixado Santo André. Vindo de duas derrotas e um empate, sem um padrão de jogo claramente definido, com problemas nos passes, nas finalizações, na saída de bola e nas bolas paradas, além de certo descontrole emocional quando em desvantagem no placar, este jogo poderia servir para corrigir as falhas, aprimorar os fundamentos e garantir ritmo de jogo aos titulares. Mas, eis que nosso técnico, em um novo ataque de Professor Pardal, inventou de poupar todos os titulares e mandar para o campo um time só de reservas.  Justifica sua atitude com a desculpa de preparar todo o elenco para as fases seguintes, como se os titulares já estivessem devidamente preparados e capacitados para enfrentar seus próximos adversários. Noticiou-se, também, que a convocação dos reservas seria um teste para verificar quem permaneceria no time para disputar o Brasileirão. Qualquer que seja a razão alegada, os resultados p

Não precisa explicar. Eu só queria entender!

Diante de alguns fatos que ocorrem no Corinthians, essa frase, imortalizada por Jô Soares, tem sido recorrente em minha memória. Cheguei até pensar que o tempo tivesse feito  estragos irreversíveis em meu cérebro, mas, exames médicos revelaram que estou em pleno gozo de minhas faculdades mentais. Assim, deve haver algo que possa esclarecer minhas dúvidas e explicar o que até agora não entendi. Por exemplo: Como um time que vence o campeonato Paulista de forma invicta e vence a Copa do Brasil, classificando-se para a Libertadores, vende por merreca jogadores chaves, destrói o seu meio campo, não repõe os desfalques no mesmo nível e, na prática, desiste do campeonato Brasileiro? Como um jogador, que brilhou no campeonato Argentino e foi comprado como “o novo Messi”, quando escalado pouco produz, é sub utilizado por três técnicos,  e quando volta para a Argentina, faz gols até na Libertadores, (e nem era contra o Tolima), e é convidado a treinar com a Seleção? Como nenhum jogador que foi

Mais intensidade na treinabilidade

Não tenho a intenção de massacrar o Tite, pois, reconheço que ele não é culpado por todos os problemas do time, que é limitado, principalmente, em algumas posições, onde os reservas precisam ser improvisados. No entanto, alguns problemas foram criados por suas ações, na montagem, escalação e atuação do elenco. Errou na montagem quando desprezou promissores talentos da base, em posições carentes, emprestando Dodô, lateral esquerdo e o meia William Morais, de saudosa memória. Errou, quando não trouxe de volta o Marcelinho, atacante emprestado para o Mirassol e quando avalizou a venda do meia Everton Ribeiro para o Coritiba, sem ao menos ter sido testado em um jogo. Todos eles foram formados nas categorias de base do Corinthians.  Se omitiu quando não exigiu reforços para as posições carentes. Errou na escalação quando  colocou o Bruno César para jogar de ponta, e não como meia armador   e quando transformou o atacante Jorge Henrique em jogador multiuso, atuando, simultaneamente, de vola

Amarelamos e o pesadelo virou realidade

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Perdemos de um time pequeno porque fomos, ainda, menores. O time, mais uma vez, amarelou.  Não dá para falar sobre o esquema tático porque ele não existiu. Foi uma bagunça generalizada, revelando falta de comando e de direção. Uma semana inteira para treinar em um CT de 1º mundo para apresentar um futebol de várzea. Assistir o jogo foi de doer. Nem parecia um time de futebol estruturado. Em compensação, o Azulão, embora tecnicamente inferior, veio arrumadinho, com um padrão de jogo definido, com garra e com vontade. Seus zagueiros encaixotaram nosso ataque, seus volantes foram firmes na marcação e, em duas falhas da nossa zaga, seu atacante fez os dois gols que lhe deram a vitória. Do nosso lado, a situação estava tão ruim que os atacantes vinham buscar a bola até na linha do gol, pois, ninguém conseguia armar as jogadas, o meio campo não se entendia e a zaga deu de mão beijada os gols que sofremos, o primeiro, com uma falta dentro da área e o segundo, com um drible com a bola passando

Contra o Azulão não podemos amarelar

Domingo tem jogo no Pacaembu. E contra um time pequeno. Deveria ser um jogo tranquilo, para testar os reservas e aumentar o saldo de gols. Tecnicamente, o Corinthians é superior ao São Caetano e, teoricamente, seria um jogo para golear. Mas, o time está vindo de uma derrota e de um empate sem gols e por suspensões e contusão, está desfalcado de três titulares. O adversário, apesar de ter uma campanha pior, vem embalado de uma goleada sobre o São Bernardo e luta para ficar entre os oito times classificados para a fase seguinte. O Corinthians está em 3º lugar na classificação e, para avançar na tabela,  além de vencer, precisa que os primeiros e o 4º, colocados, percam ou empatem. O time será o mesmo que empatou com o Botafogo de Ribeirão Preto e, possivelmente, atuará com o mesmo esquema tático. Se isso ocorrer, poderemos ter problemas, principalmente na armação das jogadas. O volante Moradei, improvisado  como lateral direito, pouco avança na área e Cachito, escalado para substituir o

Ao Dentinho, com carinho

Um assunto recorrente na mídia atual é o comportamento do Dentinho, em campo e extra campo. Jogador habilidoso, destacou-se nas categorias de base, teve participação fundamental nas campanhas vitoriosas do Timão em 2008 e 2009. Atualmente, não tem apresentado o mesmo rendimento em campo, em parte por conta de algumas lesões. Ultimamente, sua projeção resulta muito mais de suas atuações extra campo do que da sua produtividade nos gramados, ou seja, do que escreve no  twiter, da sua participação no cinema e na TV, das suas ações sociais, (padrinho de projetos sociais, leilão beneficiente...) e até do seu namoro com a modelo Dani Souza. Obviamente ninguém tem nada a ver com sua vida particular. No entanto, como ela tornou-se pública, até porque ele não faz questão de escondê-la, são inevitáveis as comparações entre sua queda de aproveitamento em campo e sua ascensão na mídia social. Sem dúvida, o futebol que o projetou, abriu-lhe as portas para a fama. Bom jogador, garoto humilde, alegr

Botafogo 0 x Corinthians 0 - A volta do pesadelo

Empatamos com um time pequeno porque jogamos como time pequeno. Foi um jogo horrível, truncado, defensivo, sem criatividade e sem objetividade. Só saímos com o empate porque eles falharam nas finalizações. Tite atribuiu o resultado à falta de entrosamento devido às ausências de Alessandro, Jorge Henrique e Dentinho, mas, este foi apenas um dos problemas. Os reservas, contrariando alguns prognósticos, não foram bem e decepcionaram. Moradei, volante de origem, foi mais volante que lateral. Sua 1ª descida pra área, das poucas que ocorreram, foi aos 25 minutos da etapa inicial. Luíz Ramires  ficou mais na marcação, estava muito lento e nada criou. Na prática, até a entrada do Bruno César, jogamos com 4 volantes, 1 lateral e 1 meia. William não foi bem jogando pela ponta, ao contrário de quando, substituindo o Liedson, jogou mais centralizado. Júlio César não teve muito trabalho, pois os jogadores adversários eram muito ruíns nas finalizações, mas, precisa melhorar a reposição da bola. Tomo

Pré jogo: Botafogo e Corinthians

O Corinthians joga contra o Botafogo de Ribeirão Preto com a obrigação de vencer. Vindo de uma derrota em que, apesar das falhas da arbitragem, nossos erros foram decisivos, o time entra em campo com três alterações. Improvisado na lateral direita, entra o volante Moradei, fragilizando o setor e tornando-o mais vulnerável. No lugar do multiuso JH, entra Luiz Ramires.  Jogador raçudo e de boa movimentação,  proporcionará maior agilidade na armação das jogadas, além de ajudar na marcação. Poderemos ganhar qualidade no meio campo, pois, JH não vem se saindo muito bem nas suas múltiplas funções de volante+meia+atacante e, eventualmente, zagueiro. (É, o Adilson não é o único Professor Pardal!) Com a entrada do William, o ataque ganha em objetividade. Dentinho caiu muito de produção, toca a bola para o lado, faz muitas gracinhas e firulas, dribla, passa o pé na bola, provoca o adversário, fecha os olhos,  cabeceia na trave e, dificilmente, acerta as finalizações. Faltam-lhe concentração, equ

Adriano, um cidadão corinthiano

Após algumas polêmicas Adriano foi apresentado como jogador do Corinthians, no CT Joaquim Grava, numa cerimônia discreta, sem a presença da torcida e com ampla cobertura da imprensa . Ele chegou acompanhado de familiares , já vestindo o manto sagrado, dirigiu-se  à um dos campos de treinamento, onde pousou para fotos e seguiu para a sala de imprensa para a entrevista coletiva. Antes da entrevista assistiu um vídeo sobre sua carreira e recebeu homenagens e presentes do Ronaldo. A entrevista coletiva foi um interrogatório judicial e sem direito a advogado de defesa. Focadas mais em sua vida pessoal do que na profissional, algumas perguntas foram inoportunas, revolvendo problemas do passado, cutucando feridas em processo de cicatrização e com muitas cobranças. Alguns repórteres portaram-se mais como inquisidores medievais do que como jornalistas. Embora tenha se irritado com algumas perguntas, Adriano saiu-se muito bem. Não deixou ninguém sem resposta e, assim como faz em campo, não fug