Corinthians campeão invicto

Calando o Boca, muitas bocas e os meia bocas
Aconteceu do jeito que já estamos acostumados. Sofrido, pegado, com muita luta, regado de sangue e suor. Sangue nos "zóios", suando a camisa com muita raça. Muito trabalho, muita fé, muita esperança e toda confiança. Confiança na garra, no empenho, no trabalho realizado, no amor à camisa, no apoio da torcida, na corrente de energia, na capacidade de luta, na superação, na força do grupo, na união...
Sabíamos que esse título viria, porque
E acreditamos porque todos estavam empenhados, o time estava arrumado, motivado, concentrado e determinado. Tudo estava sendo feito sem amadorismo e com muito profissionalismo, de um jeito pra ninguém botar defeito.
Por isso aconteceu o previsível, o esperado, o desejado. O positivo superou o negativo e o ódio, a inveja, o rancor foram derrotados pelo trabalho, pelo empenho, pela força do grupo, pela solidariedade, pelo amor. Por esse imenso amor que a Fiel traz no coração, que transborda do peito, por esse amor que não tem jeito e que, com a força da paixão, nos faz cometer loucuras pelo Timão. Afinal, somos mesmo um Bando de Loucos, loucos pelo Corinthians e só isso já nos torna felizes e realizados. E, enquanto tem times presos no alçapão ou numa caixinha de bombom, a Fiel traz o Corinthians no coração, num coração que acelera só de pensar no Timão.
E foi nesse ritmo acelerado, embalado pelo pulsar de mais de 33 milhões de corações corinthianos loucamente apaixonados, que aconteceu a conquista de mais um título, aquele que ainda não tínhamos e que por isso tanto nos zoavam e nos sacaneavam. E a conquista ocorreu de forma invicta, numa campanha de 14 jogos e não num torneio quadrangular. 
Somos invicTIMÃO, com 9 vitórias, 7 como mandantes e duas como visitantes e 5 empates e levando apenas 4 gols em todo o campeonato. Vencemos no torneio o campeão da Copa do Brasil e que já havia conquistado uma Libertadores, o então campeão da dita cuja, que era tri no torneio e ganhamos a final do "temido" Boca Júniors, 6 vezes campeão. Se demoramos para ganhar esse campeonato, quando  o conquistamos, não deixamos por menos. 
Fizemos um strike e derrubamos de uma só vez, os detentores de 10 títulos. 
É claro que não foi moleza, levamos alguns sustos, mas no final deu tudo certo e calamos o Boca, muitas bocas e os meia bocas.
No 1º jogo, em que perdíamos até os instantes finais, no último lance do Timão, uma cobrança de falta, meu amigo Sérgio Botarelli, que transmitia o jogo pela Rádio Coringão, evocou São Jorge com tanto fervor que o Padroeiro, sensibilizado com tanta fé, resolveu entrar em campo e dar uma ajuda. Alex bateu a falta com precisão e Ralf, de cabeça, empatou.
No jogo contra o Vasco no Pacaembu, Diego Souza, cara a cara com o goleiro, tremeu diante do gigante Cássio, que com a ponta da unha mandou a bola pra escanteio. E quando tudo parecia encaminhar para os pênaltis, Paulinho, aos 42 minutos da etapa final, fez o gol e foi comemorar com a torcida no alambrado
No jogo de volta contra o Santos, quando perdíamos de 1 a 0, Danilo empatou o jogo, colocando-nos na final.
E na caixinha de bombom, perdendo de 1 a 0, o estreante Romarinho substituiu o Danilo e aos 40 minutos da etapa final, deixou tudo igual e levou a decisão para o Pacaembu. 
Como o Boca não sabia quem era o Corinthians, nosso cão de guarda, o Ralf Pitbull, logo de cara, já o apresentou aos visitantes e o Riquelme já se assustou. E afinou.
Émerson, gentilmente, recepcionou os hermanos, ofertando-lhes umas canetas e Castán um belo chapéu. Parece que os visitantes não gostaram dos presentes e passaram a fazer as mal criações costumeiras. Bateram, xingaram, provocaram, cuspiram na cara, catimbaram, fizeram cera, tentaram apitar o jogo e irritaram até o juiz. Mas Émerson, "macaco velho" e maloqueiro assumido, não aceitou as provocações e tratou de por ordem na bagunça. Dando o troco, inverteu os papeis, encarou os catimbeiros, chamou pra briga e pôs os hermanos pra correr. 
Para acabar com a farra mostrou que também é bom no arremate e com dois chutes certeiros, no jogo deu o Sheik Mate.
No 1º gol, o passe de calcanhar, a la Sócrates do Danilo lembrou-me os bons tempos do Doutor. É até possível que o Magrão tenha entrado em campo e inspirado o Maestro.
A torcida participou da festa e deixou os argentinos de Boca aberta. Tão grandiosa foi sua atuação que este espaço é pequeno para mostrar sua grandeza. Merece um post especial. Aguardem.
Após o 2º gol, a Fiel explodiu no Pacaembu e em todos os cantos do mundo. Rojões espocaram nos céus, apitos e buzinaços se misturaram aos gritos de alegria e, entre risos e choros, todos se abraçavam e se confraternizavam. 
A alegria se manifestou, também, nas redes sociais e naquela noite ninguém dormiu. Os corinthianos comemorando e os antis, lamentando. Mas deixemos eles pra lá. Somos corinthianos e isto nos basta e por mais que um anti nos bata, nosso amor pelo Timão, que é imenso, será sempre maior que o ódio deles.
Mais um título na nossa história de lutas e glórias, para nós, tão importante quanto nosso Mundial FIFA, nossos cinco Nacionais, todos ganhos em campo e nenhum via fax, nossa três Copas do Brasil, nossas oito "Copinhas" e nossos 26 "Paulistinhas", nosso campeonato da Série B, nossos 5 Rio São Paulo, nossa Super Copa do Brasil e os inúmeros títulos conquistados nos diferentes ramos de esportes terrestres e aquáticos.
Todos esses títulos são importantes, mas o Corinthians reconhece e proclama que seu maior troféu é a Fiel e a torcida tem certeza que nosso maior título, nosso diferencial é carregar no coração um amor infinito pelo Timão. 
Nosso maior título é ser corinthiano
P.S. Depois dessa final, os jogadores do Boca Júniors já devem ter descoberto quem é o Corinthians. E nós, também  já sabemos o que é o Boca Júniors.

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Comentários

  1. Eu sabia que um dia a gente levantava esta taça. Não tem porquê um time que consegue derrotar Vasco, Grêmio, Internacional, Santos, São Paulo...enfim todas as forças do futebol tupiniquim, não conseguir se impor aos adversários paraguaios, equatorianos, argentinos, chilenos...Eu sabia que no dia que a gente levantasse esta taça seria da melhor maneira possível. Quer satisfação maior que tirar do caminho o time praiano, com toda a presunção que eles exibiram após serem tri-campeões brasileiros? Estragamos o centenário deles - mesmo sabendo que o que importa é a nossa vida. E no final, batemos o Boca, o temido carrasco dos times brasileiros. Foi carrasco nosso inclusive. Campeão invicto! Depois de 14 jogos e não depois de 4 ou 6. O Cláudio Marques apresentou um dado interessante nos blogs do Silvinho e do Paulo Monteiro: o time retranqueiro do Adenor marcou mai gols que o SP do Telê num dos anos em que ele foi campeão e que o Santos do Muriçoca o ano passado. E jogando o mesmo número de partidas. Parabéns campeã da América. (Múcio Rodolfo)

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  2. corinthians foi é e sempre será o melhor time de todos os tempos

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